quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mais do mesmo.

Vladimir Puntin é o novo primeiro-ministro russo!?


O novo presidente russo Dmitry Medvedev fez o que foi anunciado por ele em sua campanha presidencial e o que todos esperavam, nomeou Vladimir Putin seu primeiro-ministro.
A nomeação criou um certo alerta em governos mundiais porque há dúvidas sobre quem realmente mandará no país.
Medvedev é um seguidor de Puntin. Foi secretário adjunto de seu primeiro-ministro e teve o apoio total dele para sua candidatura à presidência Russa.
É justamente essa troca de favores que intriga, por deixar em cheque quem realmente governará o país, já que o novo presidente é tão influenciado por ele.
No dia de sua eleição para a Presidência, Medvedev se apressou a ratificar quem seria seu primeiro-ministro e acrescentou que "seguiria a trilha de Putin". Perdem todos.
Putin foi um comandante que, apesar do significativo crescimento russo, não tem muitos exemplos a serem seguidos por nenhum chefe de estado democrático.
Promove massacres em províncias russas, dá palpites na política de outras nações, ameaça usar força nas ex-repúblicas Soviéticas em caso de opiniões contrária às suas, sufoca a imprensa russa e ainda carrega em suas costas acusações de assassinatos de réporteres e jornalistas contrários ao seu governo. É essa lista de "boas ações" que o novo presidente pretende seguir para governar a Rússia nos próximos anos. Basta saber se por obrigação ou vontade própria.
Emerson Giovani.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

China,Tibete e os Jogos Olímpicos.


Vimos esses dias fatos corriqueiros da China comunista.Há décadas, as formas de expressão no país são reprimidas à força pelo governo que utiliza métodos que vão da prisão à execução de civis.
O Tibete é uma província incorporada à força pela China, com uma área de 1,2 milhão Km²- o que o coloca do tamanho do nosso estado do Pará e com uma população de 2,8 milhões de habitantes, mais ou menos a população do Mato Grosso.
Seu líder,Tenzin Gyatso - o Dalai Lama,busca esforços de líderes do mundo todo para a causa tibetana em vão.
A verdade é que ninguém quer desafiar o gigante chinês.
É inaceitável ver que países de democracias dúbias como os E.U.A, vêem a necessidade de libertar o povo iraquiano do ditador Saddam e suas atrocidades, mas não reconhecem a matança chinesa.Todos os anos, organizações de direitos humanos apresentam números absurdos de execuções de chineses sempre contestados pelo governo.
Os Tibetanos escolheram um momento estratégico para suas reivindicações, as Olimpíadas de Pequim.
É de se esperar uma comoção mundial, mas pouca ou nenhuma pressão sobre a China será feita pelos principais líderes do mundo. Ninguém quer tê-la como inimiga, já que é uma das nações que mais crescem e tem o maior mercado consumidor do mundo.
Apesar dos esforços tudo será em vão.Muitos serão ainda reprimidos, mortos, torturados e executados, ninguém verá, alguns saberão, ninguém fará nada. Esse é o tipo de potência que teremos que lidar no futuro, já que se espera que a China se torne a maior economia do mundo.E olha que a China só está começando.
Emerson Giovani.